quarta-feira, 30 de junho de 2010

Projectos hidro-eléctricos

Desenvolvimento dos projectos hidro-eléctricos é a prioridade de Moçambique em termos energéticos
A prioridade de Moçambique em termos energéticos é o desenvolvimento de projectos hidro-eléctricos surgindo mais tarde os projectos decorrentes da utilização de gás natural, eólicos ou solares, afirmou em Basileia o ministro da Energia de Moçambique.
Dirigindo-se aos presentes numa conferência realizada naquela cidade da Suiça, Salvador Namburete disse que Moçambique não tem interesse imediato em investir na energia nuclear, sendo a prioridade o desenvolvimento do potencial hidroeléctrico.
"Existem 12 mil megawatts de energia eléctrica que não estão a ser produzidos ou que diariamente desaguam no mar e o aproveitamento dessa energia é a nossa prioridade", disse o ministro, ao responder a uma pergunta relacionada com a energia nuclear.
Salvador Namburete disse ainda que se Moçambique pretende atingir os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio e conseguir um desenvolvimento sustentável com criação de emprego tem de remover as limitações impostas pela falta de energia.

Portugueses pedem dinheiro para financiar projectos em Moçambique

Portugueses pedem dinheiro para financiar projectos em Moçambique
Empresários portugueses da construção civil, transportes e comunicações residentes em Moçambique pediram ao ministro António Mendonça a rápida disponibilização da linha de crédito e financiamentos para a construção de infra-estruturas.
Num encontro orientado pelo ministro das Obras Públicas, que terminou ontem a visita de dois dias a Moçambique, os empresários portugueses asseguraram estar a "viver um bom ambiente de negócios", pelo que apelaram ao Executivo de Lisboa para que apresente datas para a disponibilização da linha de créditos visando financiar projectos em Moçambique.
Em Março o primeiro-ministro José Sócrates visitou Moçambique e anunciou uma linha de crédito de 400 milhões de euros para suportar importantes projectos a serem desenvolvidos sobretudo pelas empresas portuguesas.
Ontem António Mendonça reuniu-se com empresários portugueses para abordar assuntos de interesse no sector dos transportes, comunicações e construção civil.
No final do encontro o ministro disse aos jornalistas ter ficado "surpreendido com o clima generalizado de satisfação e empenho das empresas portuguesas" em Moçambique. "Estava à espera de encontrar o ambiente positivo, mas fiquei surpreendido com a nota bastante positiva que foi transmitida pelos empresários portugueses" que trabalham em Moçambique. "Pude concluir que há um excelente ambiente e que a generalidade das empresas está satisfeita com o modo como as coisas estão a correr", assinalou o governante.
Em declarações à agência Lusa o administrador delegado da Visabeira-Moçambique, Afonso Loureiro, referiu que os empresários garantiram ao ministro que o "ambiente geral é positivo, não há problema de fundo". A "principal mensagem transmitida foi que Moçambique ainda continua a viver um bom ambiente de negócios. Temos tido a sorte de passar ao lado de toda a crise internacional", aliás, "o ambiente geral é positivo, não há problema de fundo, não há contingências que não sejam aquelas normais do dia-a-dia".
"Dissemos que Moçambique é um país sério, regulado, onde as empresas podem apostar a longo prazo, onde poderão desenvolver negócios com finalidade de crescer, seja de afirmação do país, seja da empresa portuguesa", sublinhou Vieira de Magalhães, administrador-delegado da Soares da Costa.

Ouro em Tete

African Queen Mines vai iniciar prospecção de ouro em Tete, Moçambique
A empresa mineira canadiana African Queen Mines anunciou segunda-feira em Vancouver ir dar início à prospecção de ouro na sua concessão "Projecto rei Salomão", na província de Tete, em Moçambique.
De acordo com um comunicado divulgado na página electrónica da empresa, a African Queen Mines e a sua parceira, a empresa suiça Opti Metal Trading Ltd, contrataram a Resource Drilling Mozambique Lda, de Tete, para efectuar os trabalhos de perfuração.
A African Queen Mines informou ainda que, antes de se poder dar início aos trabalhos de perfuração, foram abertas estradas de acesso, escolhidos os locais e transportado o equipamento necessário.
"Neste primeira fase de prospecção serão efectuados 15 perfurações a uma profundidade de 150 a 200 metros", pode ainda ler-se no comunicado, que acrescenta que os trabalhos já se iniciaram nas três primeiras.
A African Queen Mines é uma empresa que centra a sua actividade na prospecção de recursos dispondo de vários explorações mineiras na África Austral e Ocidental.
Em Moçambique, onde opera através da sua subsidiária PAM Moçambique Ltd, e no Gana, através da AQ Ghana Gold Ltd., faz prospecção de ouro e de outros metais e no Botsuana e Namíbia, através da PAM Botsuana, de diamantes.


terça-feira, 29 de junho de 2010

Empresas Portuguesas

Presença das empresas portuguesas em Moçambique é «positiva»
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de Portugal, António Mendonça, considera "positiva" a participação das empresas portuguesas em Moçambique, minimizando o impacto de entrada de firmas chinesas no país.
"Não tenho qualquer temor em relação às empresas chinesas" em Moçambique, disse aos jornalistas o titular da pasta das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de Portugal.
António Mendonça iniciou ontem em Maputo uma visita de dois dias a Moçambique, destinada a avaliar o grau de implementação dos acordos entre os dois países no sector dos transportes e comunicações, especialmente na gestão de infra-estruturas (aeroportuárias, portuárias e ferroviárias).
Em declarações à imprensa sobre a presença massiva de empresas chinesas, numa altura em que Portugal aposta na parceria com Moçambique na área de infra-estruturas, António Mendonça garantiu que Portugal pode oferecer "competência muito significativa" comparada com a China. "Podemos oferecer um conhecimento muito grande da realidade moçambicana, competências e qualidade. Portugal está no processo de modernização". "Naturalmente, cada um oferece aquilo que pode dentro das suas capacidades".

sábado, 26 de junho de 2010

Projecto imobiliário

Joaquim Chissano lança projecto imobiliário avaliado em 80,7 milhões de euros
O ex-presidente moçambicano Joaquim Chissano lançou hoje em Maputo um projecto de construção de 1836 casas, avaliado em 80,7 milhões de euros, “em resposta à enorme demanda de casas entre os jovens profissionais das zonas urbanas”.
Dados fornecidos no anúncio do novo empreendimento imobiliário, denominado “Casa Jovem”, referem que as habitações serão erguidas em prédios de quatro pisos cada, em casas de tipo 1 e tipo 4, na área de Chihango, zona próxima do Bairro do Triunfo, um dos mais luxuosos da capital moçambicana.
Além das habitações, a área do projecto “Casa Jovem” vai também albergar um espaço comercial, ginásios, salões de festas, piscinas, parques de estacionamento e outras infraestruturas.
Falando sobre a iniciativa, em nome da Fundação Joaquim Chissano, uma das entidades promotoras do empreendimento, o ex-chefe do Estado moçambicano afirmou que “o projecto de construção de habitação para jovens é em resposta à enorme demanda que se verifica por parte desta camada da população moçambicana, principalmente dos jovens profissionais das zonas urbanas”.
Joaquim Chissano sublinhou que “o problema da habitação é de dimensão nacional e afecta a maioria dos moçambicanos, em particular os jovens”, defendendo por isso que “a obra a erguer seja de boa qualidade, mas de um custo acessível aos seus destinatários”.
O presidente da Fundação Joaquim Chissano destacou o benefício do empreendimento no plano social pelo facto de a iniciativa poder permitir o acesso de mais de 1800 famílias moçambicanas jovens “a habitação condigna”.
Segundo Érik Charas, director-executivo da Charas Limitada, que concebeu o projecto, o custo mínimo de uma casa será de 25 mil dólares (pouco mais de 20 mil euros) e o investimento total do empreendimento será disponibilizado pelos promotores da iniciativa.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Recuperação centrais hidroeléctricas

Suécia vai comparticipar na recuperação de duas centrais hidroeléctricas em Moçambique
As centrais hidroeléctricas de Chicamba e Mavuzi, na província central de Manica, vão ser recuperadas de forma a produzirem mais energia eléctrica, afirmou quarta-feira em Maputo um administrador da Electricidade de Moçambique (EdM).
De acordo com o Notícias, 33 milhões de dólares serão concedidos sob a forma de donativo e os restantes 21 sob a forma de empréstimo.
Augusto Fernando disse que até Dezembro próximo será conhecido a empresa vencedora do concurso público lançado pelo governo, sendo que as obras de recuperação das duas centrais deverão iniciar-se em Janeiro de 2011 e prolongar-se por 18 a 24 meses.
"Com estas obras pretende-se aumentar a capacidade de produção de energia eléctrica de 63 para 83 megawatts a fim de responder à procura, tanto interna como externa, de electricidade", disse ainda o administrador.
No âmbito deste projecto, os governos de Moçambique e da Suécia assinaram quarta-feira em Maputo um acordo através do qual a Suécia vai disponibilizar 54 milhões de dólares para a reconstrução das duas centrais.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Buzi Hidrocarbons

Empresa da Indonésia vai pesquisar hidrocarbonetos em Moçambique
Uma área de 10,2 mil quilómetros quadrados no bloco do Buzi vai ser concessionada à empresa Buzi Hidrocarbons, da Indonésia, para a realização de sondagens sísmicas e prospecção de hidrocarbonetos, informou o diário Notícias, de Maputo.
O jornal adianta que a atribuição da concessão deverá ocorrer ainda este ano após a aprovação do respectivo estudo de impacto ambiental pelo Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental.
De acordo com o representante da estatal Empresa Nacional de Hidrocarbonetos na Buzi Hidrocarbons, Amade Valy Mamad, o projecto está na fase inicial, aguardando-se apenas pelo aval do governo para se poder iniciar a desminagem do terreno e a abertura de linhas sísmicas.
Mais tarde, será lançado um concurso público internacional para a empreitada de aquisição sísmica, com um custo superior a 30 milhões de dólares, financiado pela Hidrocarbonetos de Moçambique e pela Buzi Hidrocarbons, subsidiária do grupo PT Kalila Production.
Amade Valy Mamad adiantou que o plano de actividades prevê no próximo ano a abertura naquele bloco dos primeiros dois furos da pesquisa de hidrocarbonetos.
Nos anos 60 do século XX foi efectuada uma pesquisa sísmica na região tendo os resultados determinado a ocorrência de gás natural numa área de aproximadamente 50 quilómetros quadrados, dos quais 40 vão, desta vez, ser alvo de estudos bidimensionais.


terça-feira, 22 de junho de 2010

Abastecimento de água - União Europeia / Moçambique

União Europeia apoia projecto de abastecimento de água de 95 ME em Moçambique
A União Europeia e o Banco Europeu de Investimento vão co-financiar um projecto de abastecimento de água às regiões de Boane, Maputo e Matola, sul de Moçambique, avaliado em quase 95 milhões de euros.
O projecto, que tem como parceiros o Governo moçambicano (que contribui com 13 milhões de euros), da Holanda (18,6) e Agência Francesa de Desenvolvimento (6,6), visa reabilitar e ampliar a actual capacidade de produção de água na Estação de tratamento do Umbelúzi, em Boane.
Para a materialização do projecto, a União Europeia concederá 25 milhões de euros, enquanto o Banco Europeu de Investimento dará 31 milhões de euros.
As obras consistem na ampliação da Estação de tratamento do Umbelúzi, em Boane, dos actuais 44 mil metros cúbicos por dia para 240 mil metros cúbicos diários.
Com a conclusão do projecto, em 2012, cerca de 1,5 milhões de pessoas do distrito de Boane e das cidades de Maputo e Matola passarão a ter água potável durante 24 horas, fornecimento que beneficiará zonas residenciais, escolas e hospitais locais.
No âmbito dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio, as Nações Unidas fixaram em 70 por cento a cobertura do abastecimento de água urbana em Moçambique até 2015, mas as autoridades moçambicanas estimam que, até finais do ano passado, já tinham alcançado 60 por cento da cobertura.
Na cidade de Maputo, capital moçambicana, a actual taxa de cobertura de água potável é de 50 por cento, num universo de cerca de 1,4 milhões de habitantes.
Hoje, o ministro das Obras Públicas e Habitação de Moçambique, Cadmiel Muthemba, lançou a primeira pedra simbolizando o arranque oficial das obras de abastecimento de água, que prevê tornar possível que, dentro de ano e meio, 1,5 milhões de pessoas possam ter acesso a um fornecimento contínuo de água na zona do grande Maputo, 830 mil dos quais novos consumidores.
Segundo Cadmiel Muthemba, esta cifra poderá contribuir para o cumprimento das Metas do Desenvolvimento de Milénio que o país subscreveu, que estabelece uma cobertura de 70 por cento da população moçambicana com acesso a água potável até 2015.
O presidente do Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água (FIPAG), Nelson Beet, assegurou, a propósito, que “Moçambique irá cumprir as Metas do Desenvolvimento de Milénio até 2015″ relativamente à taxa de cobertura de água.
Em Outubro do ano passado, o FIPAG rubricou acordos com quatro empresas visando a materialização do projecto de abastecimento de água nas três zonas.
No quadro dos pactos rubricados, uma das obras a ser desenvolvida será a da reabilitação e ampliação da estação de captação e de tratamento de água do Umbelúzi durante os próximos 18 meses. As acções, avaliadas em 27 milhões de euros, serão executadas pelo consórcio Português Mota Engil/EFACEC/SOGITEL.
No mesmo programa, prevê-se a construção de 19 quilómetros de uma nova adutora e reabilitação da adutora existente a serem executadas pela empresa chinesa China Geo-Engeenering and Corporation, cuja duração é de 18 meses e custarão 15 milhões de euros.
Uma outra obra a ser executada por outra empresa chinesa, a China Henan International (CHICO), é a expansão do sistema de abastecimento de água para novas áreas. A mesma está estimada em 9,6 milhões de euros e deverá ser concluída também até 2012.

Apoio na área de Engenharia - Portugal / Moçambique

Portugal estuda desenvolver apoio a Moçambique na área da Engenharia
Portugal estuda apoiar a capacitação dos laboratórios de engenharia civil em Moçambique, bem como a gestão dos recursos hídricos do país, segundo o que foi tratado na reunião mantida esta quarta-feira entre o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho e o ministro moçambicano das Obras Públicas, Cadimel Muthemba.
A ideia passa por desenvolver a cooperação já existente entre Portugal e Moçambique no domínio da engenharia, sendo que o governante português admite que em relação à questão das bacias hidrográficas “queremos aproveitar a experiência que Portugal tem”.
Portugal e Moçambique são países com recursos hídricos partilhados, ambos países de “fim da linha dos rios”, tendo Portugal desenvolvido “uma experiência muito interessante na gestão conjunta das bacias com Espanha”, lembrou João Cravinho.
“Falámos da possibilidade de partilhar experiências nessa matéria”, acrescentou o secretário de Estado, também em declarações aos jornalistas.
João Cravinho lembrou que “há um envolvimento bastante grande de empresas portuguesas” em obras públicas moçambicanas e disse que irão surgir agora novas oportunidades, “nomeadamente através da criação de condições mais alargadas de financiamento”.
A visita de João Cravinho a Moçambique destina-se sobretudo a preparar a visita que o Primeiro-ministro José Sócrates fará ao país no início de Março, antecedida de outra que o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, fará a Portugal ainda no primeiro semestre.
“As necessidades de Moçambique continuam no domínio das obras públicas, estradas em particular, durante bastantes anos. Há muito interesse por parte do empresariado português em participar nesse processo”, disse João Cravinho.

Estrada Nacional

Opway Engenharia ganha obra para Estrada Nacional de Moçambique
A Opway Engenharia venceu o concurso para a concepção e reabilitação de 135 quilómetros da Estrada Nacional 211, que liga Caniçado e Chicualacuala, na província de Gaza, em Moçambique.
Esta empreitada, lançada pelo Ministério das Obras Públicas e Habitação de Moçambique, tem um prazo de execução de 30 meses e está orçada em cerca de 41 milhões de euros.
De acordo com a nota de imprensa da Opway, este contrato compreende também “trabalhos de movimento de terras, obras de arte correntes, drenagem, revestimentos superficiais, sinalização e guardas de segurança”.
A obra está enquadrada nos objectivos estratégicos traçados pelo Governo de Moçambique para o sector de estradas, que visa “aumentar a percentagem de vias rodoviárias em boas condições de conservação de 39% para 70%, ou seja, de 10.600 quilómetros para 19.030 quilómetros”.
Os responsáveis do grupo liderado por Soares Franco referem que este país africano é “um dos mercados estratégicos da Opway”, no qual têm também outras empreitadas como a “construção da nova ponte de Tete”, as estradas Centro NE Lote 1, Namacurra-Nampevo, e Lote 2, Nampveo- Alto Molócue, e a ponte de Moculumba, na província de Nampula

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Empresas Brasileiras

Empresas brasileiras ganham terreno na energia e cimentos em Moçambique
Maputo, Moçambique, 21 Jun – A distribuição de energia e a indústria do cimento são os novos focos de investimento em Moçambique para as empresas brasileiras, que têm vindo a ganhar importantes posições nos recursos minerais, agricultura e construção civil.
Os ministros da Energia de Moçambique e Brasil concretizaram na semana passada um acordo de cooperação que prevê que a brasileira Eletrobras realize o estudo para a construção de uma linha de transmissão de alta tensão de 1400 quilómetros ligando a província de Tete a Maputo.
O custo total do projecto da linha Centro-Sul, conhecida em Moçambique por "espinha dorsal", está estimado em 1,4 mil milhões de dólares.
O estudo irá também procurar formas de preparar a infra-estrutura de transmissão de energia na região central de Moçambique para futuros aproveitamentos hidroeléctricos no país, particularmente os do vale do rio Zambeze.
De acordo com a imprensa brasileira, o estudo deverá ficar concluído até ao primeiro trimestre de 2011.
Também na semana passada, a brasileira Camargo Corrêa Cimentos adquiriu 51 por cento da Cimentos de Nacala (Cinac), do grupo moçambicano Insitec.
A unidade, na cidade portuária de Nacala, província de Nampula, tem uma capacidade instalada para produzir 350 mil toneladas de cimento por ano.
Em Fevereiro passado, a Camargo Corrêa Cimentos comprou uma participação da cimenteira portuguesa Cimpor, que detém atualmente a maior cimenteira de Moçambique, pelo que passam a estar em concorrência directa.
O reforço da presença brasileira tem sido também visível ao nível de empresas de menor dimensão.
Após a primeira missão empresarial do Brasil a Moçambique, em 2009, a maior parte das empresas participantes entrou no mercado, com destaque para os sectores do petróleo e gás, rochas ornamentais, astronomia, confecção de roupas, ferragens e construção civil.
Uma segunda missão terá lugar durante a edição deste ano da Feira Internacional de Maputo (Facim), a decorrer de 30 de Agosto a 6 de Setembro.
Ainda este mês, o Sebrae e o Centro Internacional de Negócios (CIN) pretendem realizar um encontro sobre oportunidades de negócios em Moçambique na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), na capital Curitiba.
No domínio agrícola, a Agência Brasileira de Cooperação e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) assinaram um acordo que prevê o apoio ao Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) por um período de 4 anos.
O Brasil está ainda a apoiar o desenvolvimento de tecnologias de construção em Moçambique, através de um acordo entre os dois governos.
O projecto de cooperação bilateral, que envolve o apoio ao desenvolvimento de um sistema de custos e índices para a construção civil, uma incubadora de micro-empresas e um centro de pesquisa de sistemas não-convencionais para a construção de habitação de renda social.
Na área farmacêutica, está em conclusão a fábrica de anti-retrovirais a ser construída em Moçambique, projecto que tem a ajuda financeira e de transferência de tecnologia do governo brasileiro e supervisão da Fiocruz, entidade de pesquisa em saúde e produção de medicamentos no Brasil.

Petróleo

Moçambique encerra concurso para exploração dos petróleos
O Instituto Nacional de Petróleo (INP) de Moçambique encerrou na sexta-feira o quarto concurso público para a concessão das áreas de pesquisa e produção de hidrocarbonetos em diversas regiões do país, com seis empresas a apresentarem propostas para o efeito.
Tratam-se das empresas “Aguia Energy, Lda. (consórcio constituído pelas empresas Tlou Energy and Saber Energy Group da Austrália)” – que se propõe a explorar as áreas dos Grabens de Baixo e Médio Zambeze e área de Maniamba; “CH – Swiss Oil Holdings International Ltd. (com capitais dos Estados Unidos da América e das Maurícias; SpotsWood Petroleum de Angola e British Virgin Islands) - para as áreas de Graben de Mazenga e Limpopo; e DNO International ASA da Noruega – para as áreas do Graben do Baixo Zambeze.
As outras empresas que apresentaram propostas são a “New Age (African Global Energy) Ltd., de Jersey/Reino Unido) – para as áreas de Banhine e Palmeira; Sasol Petroleum International (Pty) Ltd., da África do Sul – para as áreas de Mazenga e Banhine; e Touchstone Oil and Gás Ltd, do Canadá – para a área de Mazenga.
“No quadro deste processo competitivo seguir-se-á a avaliação das propostas com base nos critérios apresentados, os quais incluem a competência e capacidade técnica; robustez financeira, bem como saúde, segurança e meio ambiente, bem como os termos económicos oferecidos ao Estado moçambicano”, refere um comunicado do INP divulgado na sexta-feira.
A divulgação dos resultados finais sobre as empresas vencedoras deverá acontecer até finais de Setembro.O concurso agora encerrado foi lançado a 4 de Novembro de 2009, tendo na ocasião o INP afirmado que as companhias tinham cerca de sete meses e meio para avaliar as áreas em oferta e formularem propostas para a sua concessão.
Moçambique tornou-se num país apetecível ao investimento estrangeiro direccionado para a pesquisa e prospecção de petróleo devido às suas potencialidades na área de hidrocarbonetos. Actualmente cerca de uma dezena de multinacionais petrolíferas está envolvida em actividades de pesquisa e prospecção de hidrocarbonetos em Moçambique.
As actividades de pesquisa e prospecção de petróleo são mais intensas ao longo da Bacia do Rovuma, na região entre as zonas norte e centro do país, onde operam as companhias Petronas (malaia), Artumas (canadiana), ENI (italiana), Anadarko (norte-americana) e Norsh Hydro (norueguesa).
Desde 2006 já foram investidos mais de 500 milhões de dólares norte-americanos na pesquisa e prospecção de hidrocarbonetos, um valor que deverá aumentar nos próximos anos.
O Governo de Moçambique pretende inverter o cenário actual em que a maioria, senão os únicos, operadores no sector são estrangeiros.Para tal, o Governo aprovou uma nova estratégia para o licenciamento de operadores do sector petrolífero que privilegia o sector privado nacional nas actividades de pesquisa e prospecção de petróleo.

domingo, 20 de junho de 2010

FACIM 2010

30 of Agosto - 46ª Feira Agro-Pecuária, Comercial e Industrial de Moçambique - FACIM 2010

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Detalhes: Atenção Empresariado Nacional e Internacional, as inscrições para a exposição FACIM 2010 encontram-se abertas no local até 30 de Junho de 2010.

A FACIM é uma feira comercial, espaço privilegiado onde se juntam produtores, vendedores, investidores, importadores, exportadores, compradores, etc. A sigla FACIM, significa Feira Agro – Pecuária, Comercial e Industrial de Moçambique.

O objectivo principal da FACIM é a promoção das trocas comerciais, estimular a produção e o consumo, e a integração económica de Moçambique na economia mundial.

Contactos:
Tel: +258 21 427151
Fax: +258 21 427129
Cel: +258 82 3031210
Email: sogex@tvcabo.co.mz
Website: www.facimfair.co.mz

Data Inicial: 30 Agosto
Data Final: 5 Setembro

Carvão Benga

A firma australiana Sedgman, Ltd., acaba de rubricar um contrato no valor de 80 milhões de dólares norte-americanos para o manuseamento e instalação de uma unidade de processamento do carvão mineral de Benga, na província de Tete, Centro de Moçambique.
O projecto de Benga está a ser desenvolvido pela companhia Riversdale Moçambique Ltd., que junta acções da firma australiana Riversdale Mining, Ltd. com 65 porcento, e da indiana Tata Steel, Limited, com os restantes 35 porcento de acções.
A mina de Benga, localizada no distrito de Moatize, possui reservas de carvão estimadas em 2733 milhões de toneladas, das quais 1813 milhões são reservas comprovadas e 92 milhões reservas prováveis.
Assim, o total dos recursos de carvão é de quatro biliões de toneladas, dos quais 3199 milhões de toneladas em recursos medidos, 720 milhões em recursos indicados e 2,9 biliões em recursos inferidos.
A Riversdale detém um título de concessão da Mina de Carvão de Benga válido por 25 anos e, ao longo deste período, prevê criar 1500 empregos directos permanentes, além de outros 4500 postos de trabalho de forma indirecta, produzindo um grande impacto na economia local.
A entrada do novo parceiro, segundo o jornal “Noticias”, acontece numa altura em que a capital moçambicana, Maputo, prepara uma conferência internacional sobre o carvão.
Na conferencia, a decorrer em Julho próximo, deverão ser analisadas questões como o potencial que Moçambique tem para se tornar produtor mundial de carvão de classe e a capacidade das infra-estruturas e terminais actualmente disponíveis, entre outras matérias.
O evento vai juntar representantes de governos, operadores da indústria mineira, companhias ligadas à construção, produtores e utilizadores de energia entre outros interessados neste domínio.

Aeroporto Maputo

O novo Terminal Internacional do Aeroporto de Maputo poderá entrar em funcionamento a partir do próximo mês de Setembro.
O empreiteiro da obra, iniciada em Abril de 2009, está a terminar a rectificação de algumas anomalias detectadas durante a inspecção, como o funcionamento dos sistemas eléctricos, entre outras.
A garantia foi dada por Acácio Tuendue, director do Projecto de Modernização Ampliação do Aeroporto, no final da visita concedida aos órgãos de comunicação social sedeados na capital do país, visando dar a conhecer o estágio das obras da infra-estrutura aeroportuária.
Segundo o director, está praticamente concluída a construção do terminal internacional, com um total de 13 balcões para efeitos de 'check in', número que contribuirá para melhoria qualitativa dos serviços oferecidos aos passageiros.
Ali funcionam também os serviços de migração, alfândegas, veterinária e saúde.
A semelhança de outros aeroportos internacionais, o terminal está equipado de tecnologias de ponta, como são os casos de vários painéis electrónicos indicando os horários e destinos dos voos do dia, loiça sanitária que funciona com base em sensores.
O aeroporto tem escadas fixas e rolantes, elevadores dos quais uns apenas para pessoas portadoras de deficiência e as portas de embarque (boarding gate) para grandes aeronaves.
Tuendue disse que com a nova roupagem espera-se uma média de 400 passageiros por hora a embarcar e desembarcar, contra os 150 que iam no velho edifício. Aliás, o terminal foi feito a contar com uma nova realidade em termos de fluxo de passageiros, dada a recente abertura do espaço aéreo.
Contudo, afirmou que serão, por enquanto, as mesmas companhias aéreas a usar a nova infra-estrutura, nomeadamente as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), Transportes Aéreos de Portugal (TAP), Kenyan Airways, South African Airways (SAA) e a Airlink.
Além do terminal internacional, estão igualmente concluídas algumas infra-estruturas auxiliares como são os casos da central eléctrica, o sistema de frio, o sistema de tratamento das águas residuais e incineradora (com capacidade para incinerar 500 quilogramas de lixo, por hora).
Dada a necessidade de reduzir os efeitos do estufa, a incineradora tem algumas câmaras que, durante a incineração, vão reduzindo a perigosidade dos fumos expelidos para a atmosfera.
Acácio Tuendue disse, por outro lado, que as obras de construção do terminal doméstico que, em princípio, serão feitas de forma faseada, vão arrancar logo que terminar o internacional e a previsão da duração das obras é de 14 meses.
A componente de segurança não ficou para trás, passando o parque de estacionamento de viaturas a albergar 600 carros, em função da actividade, carros de hotéis, autocarros, táxis e mesmo as viaturas pessoas.
As obras de construção do Aeroporto de Moçambique estavam, previamente, avaliadas em 75 milhões de dólares desembolsados pelo EximBank da China. Porém, houve necessidade de rectificar o montante outrora delineado, estando, desta feita, os aeroportos a negociar mais financiamentos.

Projectos prioritários

O primeiro-ministro de Moçambique, Aires Ali, iniciou quinta-feira uma visita à China para negociar um financiamento de 2 mil milhões de dólares para 26 "projectos prioritários", de acordo com o jornal moçambicano O País.
Na China, Aires Ali vai tentar garantir o financiamento para a construção da barragem Moamba-Major, no sul de Moçambique, no montante de 600 milhões de dólares, a segunda fase de expansão do Aeroporto Internacional de Maputo, de 104,7 milhões de dólares, a conclusão do Estádio Nacional e infra-estruturas adjacentes, avaliada em 50,2 milhões de dólares, e a construção do centro de sessões do Conselho de Ministros, orçado em cerca de 17 milhões de dólares, escreve ainda o jornal.
O governo moçambicano quer também interessar a Sinohydro (empresa pública chinesa vocacionada para grandes obras públicas, como estradas, pontes e barragens) para financiar e, eventualmente, construir Moamba-Major.
A Sinohydro está actualmente envolvida na elaboração do projecto da nova fábrica de cimento a ser erguida em Magude e, por isso, o executivo moçambicano quer que esta empresa chinesa assegure a mobilização de financiamentos para este projecto, bem como a sua execução.
Nos últimos anos, a China tem-se assumido como um parceiro económico de peso para Moçambique, importando matérias-primas, essencialmente madeira, e financiando o sector de infra-estruturas.
Empresas de construção civil chinesas têm estado envolvidas em obras de vulto, como a construção da maior sala de conferências do país - o Centro de Conferências Joaquim Chissano - do edifício-sede da Assembleia da República, do Bairro Militar, para oficiais do exército, do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Estádio Nacional, já em fase de acabamentos.
Na visita à China, acompanham Aires Ali os ministros das Finanças, Manuel Chang, Obras Públicas e Habitação, Cadmiel Muthemba, dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula e Recursos Minerais, Esperança Bias.

Petróleo e Gás

Moçambique selecciona 6 consórcios para pesquisa de crude
Seis consórcios e companhias petrolíferas internacionais foram seleccionados no âmbito de um concurso internacional lançado pelo governo moçambicano para a adjudicação de áreas de pesquisa de petróleo e gás.
Foram seleccionados um consórcio dos EUA e Maurícias, um consórcio de Angola e do Reino Unido, um consórcio australiano, uma companhia do Canadá, uma da Noruega e uma da África do Sul, segundo um comunicado de hoje do Ministério dos Recursos Minerais de Moçambique.
"No quadro deste processo competitivo seguir-se-á a avaliação das propostas com base nos critérios apresentados, os quais incluem a competência e capacidade técnica; robustez financeira, bem como saúde, segurança e meio ambiente, bem como os termos económicos oferecidos ao Estado moçambicano", refere o governo.
As companhias seleccionadas vão juntar-se a mais de dez multinacionais já envolvidas em operações de pesquisa de petróleo no centro e norte de Moçambique.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Linha alta tensão Tete - Maputo

Eletrobras desenvolve projeto de linha de transmissão em Moçambique
A Eletrobras vai desenvolver estudos para a implantação de uma linha de transmissão de alta tensão, de 1.400 quilômetros de extensão, ligando a província de Tete a Maputo, capital de Moçambique, país situado na Região Sul do Continente Africano. Um acordo de cooperação foi assinado na sede da estatal, no Rio de Janeiro.
O custo total do projeto Linha Centro-Sul (Cesul) está inicialmente estimado em US$ 2,8 bilhões. O estudo está previsto para ser concluído até o primeiro trimestre de 2011. Ele prevê ainda, segundo a Eletrobras, a implementação de duas linhas de corrente contínua, em 800 quilovoltts (KV), e uma em corrente alternada, em 400 KV, e levará em conta a viabilidade da energia produzida em Moçambique ser exportada para a África do Sul.
O acordo de cooperação também objetiva preparar a infraestrutura de transmissão de energia na Região Central de Moçambique para futuros aproveitamentos hidrelétricos no país, - em especial os do Vale do Rio Zambeze, com potencial energético estimado de 6.770 megawatts (MW).

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Cahora Bassa

REN convidada a comprar 7,5% de Cahora Bassa

A Redes Energéticas Nacionais (REN-Portugal) recebeu um convite da accionista Parpública para adquirir uma participação de 7,5 por cento no capital da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, revelou esta segunda-feira a empresa em comunicado enviado à CMVM.

«A REN encontra-se a analisar o enquadramento deste projecto, na perspectiva mais geral dos projectos moçambicanos de desenvolvimento de infraestruturas de transporte de electricidade», sublinhou a energética liderada por Rui Cartaxo no documento disponível na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

De acordo com o comunicado, «na actual fase de análise, é ainda prematuro antecipar cenários de actuação, sendo previsível que a decisão da REN sobre a transacção proposta pela Parpública venha a ser tomada no decurso da segunda metade do corrente ano».

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Porto da Beira

Trabalhos de dragagem de emergência do porto da Beira, em Moçambique, iniciam-se em Julho. Os trabalhos de dragagem de emergência do canal de acesso, cais e bacia de manobras do porto da Beira, na província de Sofala, zona central de Moçambique, iniciam-se em Julho, soube a macauhub em Maputo junto da Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM).
As obras vão incluir a construção de um aterro hidraúlico para o futuro terminal de carvão, prevendo-se que a operação seja concluída em Junho de 2011.
De acordo com a fonte, serão investidos nesta operação 43 milhões de euros, 23 milhões dos quais correspondem à participação do governo moçambicano através de um financiamento do Banco Europeu de Investimentos, 10 milhões de euros são fundos próprios da CFM e os restantes 10 milhões são um donativo dos Países Baixos em ajuda ao desenvolvimento.
A operação será levada a cabo pela Van Oord Dredging and Marine Contractors, dos Países Baixos.
Os trabalhos visam fundamentalmente preparar as acções tendentes ao início da operação da construção do novo terminal de carvão do porto da Beira, que substituirá o terminal de carvão existente num dos cais.
Este projecto, segundo a macauhub apurou em Maputo, é fundamental para a reposição do canal de acesso para os níveis originais de modo a permitir a recepção de navios da classe dos Panamax [até 60 mil toneladas brutas de arqueação (TBA)], podendo operar 24 horas por dia em condições de segurança.
Actualmente, devido aos constrangimentos de acesso ao canal, o porto da Beira só pode receber navios até cerca de 30 mil TBA e apenas no período diurno, causando constrangimentos à cadeia logística de operações potuárias.
Moçambique possui três postos estratégicos, Maputo, Beira (Sofala) e Nacala, na província de Nampula, norte de Moçambique.

BNI - Banco Nacional de Investimento, SA

BNI é apresentado esta segunda-feira em Maputo

O ministro e o secretário de Estado das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos e Carlos Costa Pina, estão hoje em Moçambique para assinar com o Governo local a constituição do Banco Nacional de Investimentos, SA (BNI).

A criação do banco surge na sequência da visita do primeiro ministro português, José Sócrates, a Moçambique, em março, na qual considerou que a criação desta entidade bancária, detida pelos governos português e moçambicano, a Caixa Geral de Depósitos e pelo Banco Comercial de Investimentos (BCI) "significa que Portugal vai estar empenhado de uma forma muito diferente" a partir de agora.

O banco, cujo capital previsto era de 500 milhões de dólares, (412 milhões de euros), servirá, entre outros, para apoiar a barragem de Mpanda Nkuwa, uma obra que vai custar 2 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros), disse fonte próxima do processo à Lusa em Moçambique, em março.

Cinac Moçambique / Camargo Corrêa

Camargo Corrêa Cimentos adquire 51% da Cinac, de Moçambique

A Camargo Corrêa Cimentos anunciou na noite de sábado a aquisição de 51 por cento da Cinac Cimentos, fabricante de cimento em Moçambique.

A Cinac, sediada na cidade de Nacala, tem capacidade para produzir 350 mil toneladas de cimento ao ano, conforme documento enviado ao mercado.

"(O acordo) permitirá à companhia acessar o mercado africano, em concordância com a estratégia de priorizar seu crescimento e internacionalização nos mercados da América Latina e África", afirma a Camargo Corrêa, no comunicado.

Os 49 por cento restantes do capital da Cinac será mantido sob controle do Grupo Insitec, conglomerado local que atua principalmente na indústria de construção civil pesada.

Ainda segundo o documento, a conclusão da operação está condicionada à obtenção, por parte da Camargo Corrêa, do estatuto de investidor estrangeiro junto às autoridades de Moçambique, entre outros aspectos.

domingo, 13 de junho de 2010

Ponte sobre o rio incomati

A Governadora da província do Maputo, Maria Jonas, disse, sexta-feira, no distrito de Magude, que a construção da ponte sobre o rio Incomáti constitui preocupação e prioridade a nível do Governo provincial.

Maria Jonas falava durante o balanço da sua visita de trabalho àquele distrito no âmbito da governação aberta e inclusiva que tem vindo a efectuar aos distritos da província do Maputo, com o objectivo de avaliar o grau de cumprimento do Programa Quinquenal do Governo.

A ausência desta infra-estrutura põe em risco a vida de milhares de pessoas que se vêem obrigadas a partilhar a ponte estreita concebida para a circulação de comboio, mas que agora serve também de alternativa para a passagem de pessoas e viaturas.

Por ser uma obra de grande envergadura envolvendo custos elevados, a governante assegurou que estão sendo feitos estudos pelos técnicos das obras públicas visando a sua materialização, que se espera venha impulsionar o desenvolvimento daquele distrito, na circulação de pessoas.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Electricidade nos distritos de Cabo Delgado

Electricidade de Moçambique investe na electrificação de distritos em Cabo Delgado.
A empresa Electricidade de Moçambique (EDM) está a investir cerca de 67 milhões de dólares num projecto de expansão de energia eléctrica da rede nacional a sedes de oito distritos da província nortenha de Cabo Delgado, disse o vice-ministro moçambicano da Energia.

O projecto, integrado na 3ª fase da expansão de energia eléctrica às regiões norte e centro daquela província, abrange os distritos de Nangade, Palma, Quissanga, Macomia, Mocímboa da Praia, Mueda, Muidumbe e Meluco, que, de acordo com Jaime Himede, deverão ficar ligados à rede eléctrica nacional até Fevereiro de 2011.

“Estes são os distritos que foram seleccionados para esta fase e os empreiteiros assumiram o compromisso de concluir os trabalhos de construção das subestações e das linhas de transmissão de energia até Fevereiro do próximo ano”, frisou o vice-ministro da Energia, citado pela imprensa moçambicana.

Nacala-a-velha

Brasileira Vale inicia estudo de impacto ambiental em Nacala-a-Velha, Moçambique

O estudo de impacto ambiental encomendado pela brasileira Vale relativo à construção de um porto em Nacala-a-Velha e de um ramal de linha férrea com 200 quilómetros vai ter início este mês, informou uma fonte do governo provincial do Niassa.

Verónica Langa, do governo provincial, disse que uma delegação da Vale manteve um encontro, na semana passada, na capital provincial Lichinga, com entidades governamentais, para tratar de questões ligadas aos dois projectos, que visam facilitar o transporte do carvão a ser extraído em Moatize até aos portos de embarque.

A concretizar-se, a linha férrea partirá da bacia carbonífera de Moatize, passando por Malawi, até ao porto de Nacala-a-Velha, através do qual o carvão mineral vai ser exportado, “mas tudo ainda se encontra na fase de estudos exploratórios”.

Langa disse ainda que, em Setembro próximo, vai ser realizado um estudo sobre o impacto socioe-conómico destes empreendimentos, tendo relaçado que a reconstrução da linha férrea Lichinga-Cuamba está dependente dos resultados da pesquisa do carvão de Maniamba, no distrito do Lago, no Niassa.

No encontro da semana passada em Lichinga, foi decidida a criação de uma comissão integrada por representantes do governo provincial do Niassa e da Vale para facilitar a realização das actividades acordadas.

Refira-se que Tete é considerada a maior província carbonífera não-explorada do mundo, com reservas de classe mundial, estimadas em cerca de 2,4 mil milhões de toneladas, que permite a extracção de carvão de coque e energético.

sábado, 5 de junho de 2010

Complexo comercial e residencial

O Conselho Municipal da Cidade de Nampula e grupo Royal Plastic, formalizaram, recentemente, o negócio da cedência do Estádio ‘25 de Setembro’ para dar lugar a construção de um complexo comercial e residencial.

Trata-se de um negocio fechado com a promessa de o grupo Royal Plastic construir um novo estádio municipal, a situar-se em Muhavire Expansão, a 7 km do centro da cidade, com capacidade para 35 mil espectadores, num investimento avaliado em cerca de quatro milhões e meio de dólares.

De acordo com as fontes municipais, a cedência daquele espaço, foi antecedida por intensos debates que não foram conclusivos envolvendo a Assembleia Municipal, os clubes da cidade, associações provinciais e sociedade civil, com a maioria a defender a manutenção do local e apelando ao Município para que encontrasse parceiros para a sua reabilitaçao total.

Por sua vez, o Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Nampula, Castro Namuaca, afirma que "o negócio foi rentável para a cidade, uma vez que ela passará a ter um novo e moderno estádio, e com uma capacidade para acolher um maior número de espectadores ".

Gas Natural Bacia do Rovuma

A Anadarko descobre gás natural na Bacia do Rovuma, norte de Moçambique, offshore e vai começar a perfurar os blocos 2-4 na area da sua consessão (Area 1) em 2010.
Comunicado de imprensa do Ministério dos Recursos Minerais (MIREM) / Instituto Nacional de Petróleo (INP)

Anadarko Petroleum Corporation, operador (43,00%)
Ventures BPRL Moçambique B.V. (11,75%)
Rovuma Moçambique Cove Offshore Energy Ltd (10,00%)
E Mitsui & Espaço Moçambique P 1 Limited (23,50%)
Videocon Rovuma Moçambique 1 Limited (11,75%)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Provincias de Moçambique


1.Cabo Delgado (Pemba)
2.Gaza (XaiXai)
3.Inhambane (Inhambane)
4.Manica (Chimoio)
5.Maputo (Maputo)
6.Nampula (Nampula)
7.Niassa (Lichinga)
8.Sofala (Beira)
9.Tete (Tete)
10.Zambézia (Quelimane)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Fabrica de cabos em Moçambique

A Cabelte Portugal, prepara-se para construir em Moçambique uma unidade de fabrico de cabos de alumínio para o transporte de energia, adiantou Tiago Neiva de Oliveira, presidente do grupo com sede em Arcozelo, ao Negócios.

A Cabelte prepara-se para construir em Moçambique uma unidade de fabrico de cabos de alumínio para o transporte de energia, adiantou Tiago Neiva de Oliveira, presidente do grupo com sede em Arcozelo, ao Negócios.

O investimento, avaliado entre 10 e 12 milhões de euros, será realizado através da Cabelte Moçambique, na qual o grupo local Whatana detém 40% do capital, tendo sido acelerado durante a visita que o primeiro-ministro, José Sócrates, está a realizar a este país. A Whatana é liderada por Graça Machel, que foi mulher do líder histórico da Frelimo, Samora Machel, e é actualmente casada com Nelson Mandela. "Esperamos ter a indicação, por parte das autoridades do país, de que este projecto é de realce", adiantou Neiva de Oliveira.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

REN Portugal - Rede electrica em Moçambique

Outro projecto, mas de âmbito internacional, é a entrada no mercado moçambicano, participando no desenvolvimento das infra-estruturas eléctricas do país, de forma a abastecer todo o mercado da África Austral, a começar pela África do Sul. A REN Portugal quer ter uma participação na Rede Eléctrica de Moçambique, para a qual está «em conversações com várias entidades locais», nomeadamente o governo, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa e outras empresas privadas do país. «É um processo que começou há pouco tempo, estamos há algumas semanas a analisar estes dossiers e, a seguir ao Verão, teremos decisões».

Mas não fica por Moçambique. «A REN está, neste momento, a analisar todas as oportunidades de crescimento fora das suas concessões tradicionais porque tem um conjunto de competências de know-how que podem ser exportadas. O facto de estarmos a analisar projectos em Moçambique e, no futuro, noutros mercados emergentes pode ser uma forma de, não só fazer a empresa crescer no longo prazo, como levar várias empresas portuguesas a internacionalizar-se», rematou.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Imobiliária

O ramo imobiliário em diversas Cidades de Moçambique nos próximos anos vai ser mercado promissor.
Tete, Beira, Nacala, Pemba, Maputo e Nampula, são as Cidades em que as previsões de crescimento são imediatas, uma empresa média dedicada ao ramo da construção civil e obras publicas, que comece a negociar vivendas e apartamentos devolutos e os reabilite, mesmo que não os venda de imediato pode sempre optar pelo aluguer, os valores mensais praticados para os apartamentos é cerca de 500 a 1000USD e para as vivendas é cerca de 1500 a 3000USD.
Existe também a possiblidade de adquirir lotes e construir blocos de apartamentos nestas Cidades, que se prevê melhor negócio, mas aliar a construção de obras publicas com a construção imobiliária própria ou para clientes, poderá ser boa opção, no entanto a empresa deve ter sede numa das grandes Cidades e filiais em todas as capitais de provincias, para concorrer aos concursos publicos das Direcções provinciais, não estar dependente dos concursos nacionais.