quarta-feira, 30 de junho de 2010

Portugueses pedem dinheiro para financiar projectos em Moçambique

Portugueses pedem dinheiro para financiar projectos em Moçambique
Empresários portugueses da construção civil, transportes e comunicações residentes em Moçambique pediram ao ministro António Mendonça a rápida disponibilização da linha de crédito e financiamentos para a construção de infra-estruturas.
Num encontro orientado pelo ministro das Obras Públicas, que terminou ontem a visita de dois dias a Moçambique, os empresários portugueses asseguraram estar a "viver um bom ambiente de negócios", pelo que apelaram ao Executivo de Lisboa para que apresente datas para a disponibilização da linha de créditos visando financiar projectos em Moçambique.
Em Março o primeiro-ministro José Sócrates visitou Moçambique e anunciou uma linha de crédito de 400 milhões de euros para suportar importantes projectos a serem desenvolvidos sobretudo pelas empresas portuguesas.
Ontem António Mendonça reuniu-se com empresários portugueses para abordar assuntos de interesse no sector dos transportes, comunicações e construção civil.
No final do encontro o ministro disse aos jornalistas ter ficado "surpreendido com o clima generalizado de satisfação e empenho das empresas portuguesas" em Moçambique. "Estava à espera de encontrar o ambiente positivo, mas fiquei surpreendido com a nota bastante positiva que foi transmitida pelos empresários portugueses" que trabalham em Moçambique. "Pude concluir que há um excelente ambiente e que a generalidade das empresas está satisfeita com o modo como as coisas estão a correr", assinalou o governante.
Em declarações à agência Lusa o administrador delegado da Visabeira-Moçambique, Afonso Loureiro, referiu que os empresários garantiram ao ministro que o "ambiente geral é positivo, não há problema de fundo". A "principal mensagem transmitida foi que Moçambique ainda continua a viver um bom ambiente de negócios. Temos tido a sorte de passar ao lado de toda a crise internacional", aliás, "o ambiente geral é positivo, não há problema de fundo, não há contingências que não sejam aquelas normais do dia-a-dia".
"Dissemos que Moçambique é um país sério, regulado, onde as empresas podem apostar a longo prazo, onde poderão desenvolver negócios com finalidade de crescer, seja de afirmação do país, seja da empresa portuguesa", sublinhou Vieira de Magalhães, administrador-delegado da Soares da Costa.

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