sexta-feira, 2 de julho de 2010

300 vagões para Moçambique

Empresa da CP negoceia 300 vagões para Moçambique por 20 milhões
Carlos Frazão, presidente da EMEF, está a estudar a proposta, mas tem de assegurar o financiamento.

A EMEF, empresa da CP especializada na construção e manutenção do equipamento ferroviário, tem em cima da mesa uma proposta dos Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM) para construir 300 vagões de transporte de mercadorias para aquele país africano.

Em declarações ao Diário Económico, o presidente da EMEF (Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário), Carlos Frazão, mostra-se cauteloso sobre esta nova hipótese de negócio. "As coisas ainda não estão definidas. Ainda estamos na entrada da porta e há muitos concorrentes à espreita", ressalva este responsável. Há grandes grupos da África do Sul e da Índia que também querem este negócio.

A proposta de fabrico de 300 vagões foi feita pelos administradores dos CFM aos governantes portugueses durante a visita do primeiro-ministro José Sócrates a Moçambique, em Março. Mas, entretanto, o presidente da empresa ferroviária moçambicana foi substituído e agora a EMEF tem de perceber se a nova equipa de gestão continua a perfilhar o interesse da anterior equipa de gestão.



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